"Ver... Ver o céu bonito e maravilhar-se com a sua grande profundidade vermelha.
Diga-me tuas questões mundanas e saberás o que se assemelha.
Seu olhar tolo, imerso em um enrugamento facial acelerado.
Lágrima, pranto clássico, envasamento do choro derramado.
Sentir... Sentir o cheiro de florestas úmidas sob esse grande céu bonito.
Pergunto por quê? Por que você sequer retruca? Esbanja charme, preocupa..."
(Droo Monde, ex-pugilista, campeão aposentado de hóquei no saibro e pólo aéreo. Como jogador titular de Squash, Luge e Skeleton não figurou entre os grandes, mas tornou-se um poeta de mão cheia).
"Meu casebre, demolido. Como lido?
Vou pra uma cabana. Me abana!
Que o calor tá matando...
No mesmo passo do descompasso,
O que faço?"
(Amarildo Propílico, gerente da frequentada pastelaria Pasteclado, ex-motorista de limusine e de caminhões de sorvete dietético).
"Após enxugar de forma severa minha maçã facial esquerda, vítima de uma breve, porém retumbante gotícula lacrimal, tranquilizo-me e permaneço-me na doce expectativa de que vossa agradável missão seja cumprida. Se as paredes mágicas da vida carecem de pinturas especiais, aproveito para arguí-lo: Por que mataste meu peixe?"
(Trecho recuperado do discurso de Hens Starlovackmon, ex-funileiro/fuzileiro, no encerramento do Congresso Biomotor de Experimentos e Maquinários para Hotelaria, Tecelaria Artesanal e Restaurantes).
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