(Censored Version for dummies and blue albatrozes from UCCP)
De uma forma odiosa, o pequeno menino urina em frente à igreja da Glória. Os padres gritam em tom de ameaça e suplicam ao Senhor que arranque com um raio o pequeno periscópio do jovem mancebo e o conduza além do firmamento para que aprenda a ter modos compatíveis com a vida hodierna. O menino apenas ri em tom da mais pura pilhéria e sacode o restante da urina em postura zombante. A freira mor, madre Adalgisa, que ali por perto passava, NÂO gostou do que viu...
A recém chegada noviça, Carmelita, pessoa honrada e porque não dizer grandiosa em seus pensares espirituais, em atitude imprevista e de certa forma inusitada, levanta a saia-hábito turva e inicia uma corrida desenfreada e desesperada em direção ao portal de entrada da cidade, elevando seus braços católicos para lá e para cá. Uma fuga, a meu ver, concisa e porque não dizer meticulosa para uma noviça de fina cepa...
Já o pequeno mancebo gostou do que viu. Num momento de controle uretral continuou o sacolejo e, consciente ou não, sorriu, mesmo que sem compromisso, para Carmelita, marota. Enquanto a bela e inocente Carmelita se distanciava da cidade, os padres que ali estavam começaram uma espécie de alongamento. Madre Adalgisa, senhora de rosto impávido, forte, de estrutura retumbante, com leve traço austero, apenas observava e cutucava as unhas freneticamente...
Sem titubeios, consumidos pela colérica e blasfêmica atitude do traquina, os padrecos enfurecidos partiram para cima do pequeno demônio em forma de criança, munidos de paus e pedras. Madre Adalgisa soltou um recipiente acetonado que tinha em suas mãos e correu para tentar apaziguar aquela, que foi a mais incrível cena de espancamento católico de todos os tempos, desde o nascimento e morte do Messias... Do Salvador, aquele que não tem nome... Do bolso sagrado de madre Adalgisa caiu um pedaço de papel, levemente amassado. Nele, uma receita: Páprica, azeite de oliva e sacudidelas de sal a gosto...
Co-autoria honrosa: Francis
De uma forma odiosa, o pequeno menino urina em frente à igreja da Glória. Os padres gritam em tom de ameaça e suplicam ao Senhor que arranque com um raio o pequeno periscópio do jovem mancebo e o conduza além do firmamento para que aprenda a ter modos compatíveis com a vida hodierna. O menino apenas ri em tom da mais pura pilhéria e sacode o restante da urina em postura zombante. A freira mor, madre Adalgisa, que ali por perto passava, NÂO gostou do que viu...
A recém chegada noviça, Carmelita, pessoa honrada e porque não dizer grandiosa em seus pensares espirituais, em atitude imprevista e de certa forma inusitada, levanta a saia-hábito turva e inicia uma corrida desenfreada e desesperada em direção ao portal de entrada da cidade, elevando seus braços católicos para lá e para cá. Uma fuga, a meu ver, concisa e porque não dizer meticulosa para uma noviça de fina cepa...
Já o pequeno mancebo gostou do que viu. Num momento de controle uretral continuou o sacolejo e, consciente ou não, sorriu, mesmo que sem compromisso, para Carmelita, marota. Enquanto a bela e inocente Carmelita se distanciava da cidade, os padres que ali estavam começaram uma espécie de alongamento. Madre Adalgisa, senhora de rosto impávido, forte, de estrutura retumbante, com leve traço austero, apenas observava e cutucava as unhas freneticamente...
Sem titubeios, consumidos pela colérica e blasfêmica atitude do traquina, os padrecos enfurecidos partiram para cima do pequeno demônio em forma de criança, munidos de paus e pedras. Madre Adalgisa soltou um recipiente acetonado que tinha em suas mãos e correu para tentar apaziguar aquela, que foi a mais incrível cena de espancamento católico de todos os tempos, desde o nascimento e morte do Messias... Do Salvador, aquele que não tem nome... Do bolso sagrado de madre Adalgisa caiu um pedaço de papel, levemente amassado. Nele, uma receita: Páprica, azeite de oliva e sacudidelas de sal a gosto...
Co-autoria honrosa: Francis
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