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Mundo Pitoresco - Diálogos


Lar, doce lar (por causa da diabetes, não tão doce assim), acabei de chegar em casa. Foi uma viagem rápida, porém cansativa. Após os típicos cumprimentos de retorno das típicas viagens de trabalho, olhei para minha mulher e comentei com empolgação moderada:

- Querida, por acaso já te falei dos...

- Já! – Cortou. Como uma faca afiada, praticamente uma leitora de mentes, incrível! Fiquei tão embasbacado com isso que esqueci o assunto. Até para contar aqui! Bom, mas depois dessa, obviamente, não contei sobre quando ainda estava no aeroporto, esperando o táxi na parte externa do desembarque, e recebi uma mensagem de texto do motorista:

- Como você está?

- Bem e você? – Eu disse.

- Digo vestindo, qual a cor da roupa para te identificar? – Indagou.

É a tal era da informação. Mas como lidar com essas interferências comunicativas? Como driblar os ruídos conversacionais? E, além disso, como se posicionar diante do melhor conteúdo existente hoje em dia e ter a certeza de que seu precioso tempo está sendo investido corretamente na busca do real e necessário aprendizado para toda a vida?

Foi pensando, não nisso, mas em por que as listas de condôminos sempre confundem a mente dos porteiros ao tentarem identificar quem é inquilino ou proprietário dos apartamentos quando indagados por corretores ou curiosos, que surgiu a iniciativa brilhante, ímpar e louvável, de incentivar o aprendizado contínuo e de alto impacto na sociedade. Dois nomes célebres que atuam em segmentos contrastantes são testemunhas, embora nunca tenham pisado em um tribunal. São eles: Francarlo Sileivan (antologista florianopolitano, fundador da maior agência reguladora de escribas sul-rio-grandenses) e o renomado Chef de cozinha gourmet, Joe Tupinampeba.

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