Lembro como se fosse ontem... Era um dia ensolarado, acontecia a assembleia geral e anual da União Astronômica Internacional (UAI, sigla
usada no Brasil e IAU, de International Astronomic Union, sigla original
americana), em Honolulu, Havaí, que rebaixou Plutão para planeta anão. Houve
protesto (sem hashtags na época) em frente ao auditório, com pedidos de “NÃO AO
PRECONCEITO”, cânticos implorando a volta imediata do pequeno
astro ao clube planetário oficial. Portadores de nanismo e pessoas com baixa estatura também
participaram da manifestação, embora alguns tenham sido aleatoriamente confundidos com
transeuntes desinformados que por lá vagavam. Houve até um princípio de tumulto e troca de insultos por causa disso, mas logo contornado sem a necessidade da
força policial local, que observava sim, porém de forma pacata e discreta.
Mas o que me chama a atenção sobre essa lembrança é que fugi um pouco do tema proposto aqui, que diz respeito ao fabuloso Pikaia, esse ser invertebrado extinto, do período Cambriano, considerado pela imensa e esmagadora maioria dos biólogos como o ancestral comum de todos os atuais vertebrados.
Antes que me falhe a memória, faço aqui um parêntese para indicar um tutorial interessantíssimo que
trata, não sobre a vida e obra do Pikaia (até deveria), mas sobre o carismático e atinado Guarda Somchai, uma figura de fosforescência nítida, à espreita dos mais apressados,
sejam eles alcoviteiros ou não, e que nas horas vagas se esforça para produzir vídeos
relevantes com ensinamentos pertinentes, que fazem todo o sentido nesse mundo
pitoresco em que (sobre)vivemos...
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