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Glossomoment Papricantis - Gourmet

- Descobri algo incrível: páprica é pimentão em pó. A mais nobre é a páprica húngara, fica bem com quase tudo, de sorvete a peixe. 

- Páprica desse calibre é sempre um bálsamo de sabores e sensações. A cúrcuma bem aplicada também ganha importância na combinação do gosto 

- Páprica é vida. Benção e gratidão. Usada corretamente na redução de balsâmico com flor de sal do Himalaia, pitadelas de orvalho do manjericão das ilhas sagitárias e uma branda colherada de brie no ragu de videiras trufadas fica uma coisa assim... Que não da para explicar com meras palavras. Até emociona. Se levar ao forno (após salteada marota na frigideira teflonada) por 12 dias e reservar por 6 minutos ai pode parar o mundo, pois quero descer! 

- O arroz negro cambaleado na páprica e coberto por solução de enguia do pacífico e lula "adorezada", quando feito na panela de arenito, trás o sabor multipolo frutado. Essa técnica foi descoberta em uma ilhota do sul da Bélgica. 

- Li sobre isso ontem enquanto dourava um pernil de porco indiano ao Brut. Se acrescentares quinoa fará toda a diferença 

- Sul da Bélgica é a frança. Terra dos grandes chefs, mestres no manuseio das especiarias, sobretudo ela, a páprica. A páprica húngara é cultivada entre vinhedos. A origem da páprica é uma derivação de pimenta em húngaro, mas esta nobre especiaria é originaria na America central e México. O asteca Montezuma a apreciava para temperar carne de iguana e peixe-boi, bem como para dourar araras fritas. Também era usada nos sacrifícios humanos antropofágicos, o olho das vítimas antes de receberam forte pancada na nuca. Os olhos saltavam das orbitas já devidamente temperados, eram degustados, frescos e suculentos. Daí a expressão páprica nos olhos dos outros é uma delicia. 

- Uma vez fui para as ilhas virgens. Agora elas são só ilhas... 

(Co-autoria honrosa: Francis, Figuers, Dre)

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